Desafios de 60 minutos e cartões também para os treinadores: vêm aí propostas de alteração às Leis do Jogo

O International Board, o órgão responsável pelas regras do futebol, preparou um documento denominado Play Fair no qual propõe várias mudanças. Entre elas, está alteração do tempo de jogo, o qual propõe reduzir para 60 minutos úteis (duas partes de 30), parando o relógio quando o desafio estiver interrompido, tal como, por exemplo, acontece no futsal.

O documento, dado a conhecer este domingo na Rússia, onde está a realizar-se a Taça das Confederações, pretende cumprir três objetivos: melhorar o comportamento dos jogadores e aumentar o respeito; aumentar o tempo útil do jogo; desenvolver a justiça e a atratividade.

A FIFA, presidida por Gianni Infantino, que terá uma palavra a dizer, tem em conta a insatisfação dos adeptos, que só muito raramente conseguem ver um jogo com mais de uma hora de útil. O Rússia-Nova Zelândia, por exemplo, teve apenas 47 minutos de tempo útil.

«Muitas pessoas estão bastante frustradas, porque uma partida típica de 90 minutos tem menos de 60 minutos úteis. A nossa estratégia propõe medidas para reduzir o desperdício de tempo e acelerar o jogo», lê-se no
Play Fair.
O International Board dividiu as propostas em três categorias: as que podem ser implementadas imediatamente, as que estão prontas para testes; e as que precisam de ser discutidas.

Outras propostas:

— Que na marcação dos
penalties não seja possível fazer a recarga, fazendo com isso com que deixe de haver invasão da área no momento da marcação;

— Que seja permitido marcar um pontapé de baliza com a bola a rolar;

— Que seja possível mostrar cartões amarelos e vermelhos também aos treinadores;

— Que seja permitido que um jogador marque faltas, cantos ou pontapés de baliza para ele mesmo, sem que seja preciso a bola tocar noutro jogador para continuar em jogo.

Fonte: A Bola

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